Minha História com os Videogames

Atari 2600 - o começo de tudo
Em 1983, meu pai comprou um Atari 2600. Na época, eu tinha apenas 3 anos e estava prestes a iniciar uma saga que eu nem imaginava.


Meu primeiro jogo foi o Pac Man, o famoso "come-come", como ficou conhecido no Brasil. Até hoje me lembro do cartucho, de como ele era, tinha o desendo do Pac Man, com um tipo de sorvete nas mãos, sendo perseguido pelos fantasmas. Pac Man era um jogo fácil, se você é fã de videogames, sabe que ele consistia apenas em comer as bolinhas e fugir dos fantasmas para completar os níveis. Ah, e tinha as "vitaminas" também, que eram quadradinhos maiores que deixavam o personagem invencível, fazendo com que os fantasmas fugissem de você.
Outro jogo que eu lembro que jogava muito, era o River Raid, um jogo de aviões aonde você devia eliminar os inimigos e abastecer constantemente sua aeronave, basicamente era isso. A família toda jogava, lembro que eu estava tomando banho, passava pelo corredor e ouvia meus tios jogando lá na sala, quando fazia o barulhinho do combustível, eu gritava "olha a gasolinaaa".
Tive diversos jogos na época do Atari, Pitfall também era muito legal. Lembro que joguei na casa de um amigo meu e fiquei com vontade de ter um igual, até pedi para ele me emprestar, mas ele não emprestou, fui pra casa frustrado, hahaha.
Na época do Atari tive diversos jogos, além de que emprestava muito dos amigos, jogava na casa dos outros, era bem bacana, Atari era uma mania total.
Outro fato curioso, foi uma vez que passei o dia todo jogando Atari na casa de um japonês que morava no bairro, minha mãe ficou me procurando que nem louca e eu lá jogando o dia inteiro. Acho que eu devia ter uns 7 anos, não me lembro ao certo...
Até que certo dia, em meados de 1988, meu pai chega em casa trazendo uma notícia fabulosa (pelo menos para mim). Eu estava na cozinha com a minha mãe, e ele entra dizendo exatamente assim: "você tem muita sorte". Eu não entendi nada, mas logo ele começou a explicar. Meu pai tinha ganhado um sorteio na firma aonde trabalhava, e o prêmio podia escolher entre uma furadeira, ou um Phantom System. Pensando em mim, ele acabou escolhendo o Phantom System e eu fiquei muito ansioso pelo novo videogame, que só conhecia através de revistas.
Acho que no dia seguinte, ele já chegou com o Phantom em mãos e meus olhos já brilharam, assim que abri a caixa e vi o console novinho em folha, com aquele design todo futurista, controle inovador e o jogo Ghostbusters. Lembro até hoje da minha felicidade ao pegar o jogo na mão e dizer "olha, é o jogo dos caça fantasmas!!". Eu não podia conter minha felicidade, peguei o Phantom, fui para o meu quarto com meu pai e começamos a ligar tudo na TV. O sistema era igual do Atari, ainda se usava aquela chave seletora para conectar à TV, mas o Phantom já vinha com entradas para cabo AV, que eu usaria mais tarde.
Quando tudo foi ligado, colocamos o cartucho e meu pai tentou me ensinar a jogar. Lembro que ele disse assim, "esse sistema aqui é meio complicado", referindo-se ao controle de direcional (usado até os dias de hoje, nos videogames atuais) que era diferente do Atari.
Mas eu logo aprendi a jogar, lembro quando acabava a gasolina do carro dos caça fantasmas, e os bonequinhos desciam para empurrar o carro. Nós achávamos isso o máximo, coisa que hoje em dia, seria bem arcaico.
Eu também tive o jogo do Pac Man no Phantom, minha mãe comprou para mim pouco tempo depois. Tinha gráficos melhores que do Atari e som também, mas basicamente era a mesma coisa.
NES, o 8 bits da Nintendo
O Phantom era um clone do Nintendinho (haviam muitos na época), ou seja, os jogos do Nes funcionavam perfeitamente no Phantom. Devido à isso, eu trocava muitos cartuchos com amigos meus que tinham o Nes e seus derivados, além de que também alugava direto.
Tive também um jogo de corrida que eu gostava muito, chamava Radge Racer e era um jogo da Square (produtora de Final Fantasy). A Square estava à beira da falância na época, e este Radge Racer não chegou a fazer muito sucesso (apesar de que eu gostava do jogo). Foi aí que saiu o Final Fantasy, mudando da água para o vinho toda a vida da Square. Mas naquela época, eu não conhecia ainda o Final Fantasy (só fui conhecer em 1998) e muito menos conhecia a Square. Mas fiquei sabendo deste fato recentemente e achei legal contar também.
Voltando à 1988, eu também tinha um jogo chamado "Super Irmãos", que era o Mario Bros com outro nome e o jogo das tartarugas ninja, que era meu maior vício. Lembro quando o cartucho quebrou, fiquei muito triste.
Super Mario Bros 3 também marcou muito, lembro que na escola eu conversava com os amigos direto sobre o jogo, um deles me deu uma dica uma vez que eu não via a hora de acabar a aula, para chegar em casa e testar. Era uma dica de como matar o Bowser (inimigo do Mario) mais facilmente, no castelo. O Bowser normal, cuspia fogo e pulava em cima de você, e tinha que desviar de tudo. Mas com a dica do meu amigo (que se chamava Pablo), o Bowser não cuspia mais o fogo, apenas pulava que nem louco pra cima de você. Já facilitava muito a vida do Mario, hehe. Recentemente eu reencontrei o Pablo no Orkut, mas ele disse não se lembrar mais de mim. Uma pena, pois esse fato do Mario Bros 3 marcou minha infância, e achei que ele se lembraria.

Laser Gun
Mais ou menos em 1989, eu enchi o saco do meu pai para comprar a Laser Gun, uma pistola do Phantom, que você jogava alguns games de tiro. Rodamos várias lojas, até que encontramos, meu pai comprou pra mim e fomos pra casa jogar. Durante todos os anos que fiquei com o Phantom, tive apenas um jogo de pistola, que era o jogo que vinha junto. Mas no geral, eu jogava muito mais os jogos normais, do que o jogo da Laser Gun.
Outro fato interessante, por volta de 1991, foi quando meu primo Guilherme e eu, fomos à locadora e pegamos um jogo chamado Clu Clu Land. A gente achou o nome engraçado e resolvemos alugar. Chegamos em casa, ligamos o videogame e o jogo era uma bomba. Meu primo não conseguia parar de dar risada da nossa desgraça, de tão ruim que era o jogo.
Também teve uma vez que aluguei um jogo chamado "Caveman Games", que todo mundo comentava, mas eu acabei detestando... a capa até que era legal.
Uma vez eu aluguei um jogo que estava com defeito, fui na locadora reclamar, e a moça mandou eu voltar e testar o jogo mais uma vez. Como era meio longe a pé, eu saí, fiquei lá na rua e contei até 200, depois entrei de novo e disse que testei outra vez e mesmo assim não funcionou. Ela acabou trocando pra mim, por um jogo do Batman, que por sinal era bem legal. O jogo defeituoso eu não lembro mais qual era, mas a troca valeu a pena, pois esse jogo do Batman era muito bom, com gráficos bacanas para o NES, dificuldade razoável, gameplay muito bom com respostas precisas do controle e o jogo no geral era muito divertido.

Naquela época, também tinha o Master System, que era o grande rival do Nintendinho. Nunca cheguei a ter um, pois eu gostava mais da Nintendo. Mas cheguei a jogar bastante o Master na casa dos meus amigos, o Ângelo tinha um.
O Mauricio, um amigo da escola, tinha um vizinho que também tinha o Master System, e uma vez chegamos a ir lá na casa dele jogar Alex Kidd.

Super Nintendo
Fiquei com o Phantom até 1994, quando ganhei o Super Nintendo de presente. O console vinha com Super Mario World junto. Meu Phantom já não funcionava mais, fazia alguns anos que ele havia queimado, por causa de um problema que deu no botão de “power”. O botão não funcionava mais, e eu tinha que liga e desligar o videogame puxando o fio da tomada. Até que um dia, fui jogar e saiu fumaça do console, meu Phantom tinha dado seu último suspiro... esse problema, infelizmente era muito comum no Phantom System.

Voltando ao Super NES, eu só tive dois jogos, que eram Super Mario World e Donkey Kong Country. Naquela época, eu costumava alugar muito, não tinha costume de comprar os cartuchos. Todo final de semana, alugava 1 ou 2 jogos diferentes.

O Super NES foi um dos videogames mais bacanas de todos os tempos, tinha vários jogos e séries que viriam a se tornar clássicos, ou aquelas que já eram consagradas desde a geração passada, como era o caso de Final Fantasy (que eu só fui conhecer no Playstation, em 1998.

Sunset Riders
Sunset Riders, era um jogo muito bom do Super NES, que foi feito pela Konami em 1992. Era um jogo de faroeste, aonde você tinha a opção de escolher entre 4 personagens (com caracteristicas bem parecidas entre si) e atirar em todos os inimigos que surgiam pela frente, sempre enfrentando um chefe de fase no final de cada estágio.
Os gráficos de Sunset Riders eram ricos em cores e muito bonitos, o controle era simples e consistia apenas em 3 botões (pulo, tiro e rasteira).
Como nessa época o gênero beat ´n´ up estava em alta, não podia ser diferente com Sunset Riders. O jogo tinha fases parecidas, mas ao mesmo tempo bem variadas, com destaque para a fase aonde você elimina os inimigos à cavalo e enfrenta o chefe no final.

Outro jogo de sucesso que merece destaque, era o TMNT 4 – Turtles in Time. As tartarugas ninja já faziam muito sucesso no NES, e desta vez no SNES, a velha fórmula foi refeita, com gráficos excelentes, trilha sonora envolvente e gameplay fantástico. Você escolhia entre Leonardo, Michaelangelo, Donatello e Raphael, combatendo os soldados do clã do pé, e os inimigos tradicionais da série de TV.

Top Gear também foi revolucionário para a época, com destaque para a trilha sonora que era excelente. Era um jogo de corrida viciante, você até tinha a opção de trocar pneus, o que era algo inovador na época.
Um fato curioso e engraçado que aconteceu comigo, envolvendo o Top Gear: eu fui com alguns amigos na locadora jogar Super NES, e a gente resolveu jogar Top Gear porque era o jogo do momento. Aí eu estava em primeiro lugar na corrida, e todo mundo torcendo, pois a gente jogava uma corrida cada um, e íamos nos classificando no campeonato. Aí de repente, eu estava com pouca gasolina, mas não quis parar para abastecer, enfiei o pé no acelerador e segurei a ponta. Quando fui chegando perto da linha de chegada, meu carro foi parando sozinho aos poucos, até que parou por completo bem em cima da linha.
Aí todo mundo ficou desesperado, pois tinha acabado a gasolina e eu ia perder a corrida. Até que um carro do CPU veio a toda velocidade e bateu com tudo na traseira do meu carro, me empurrando pra frente e fazendo com que eu vencesse a corrida.
Todo mundo começou a rir, foi uma coisa muito engraçada e que salvou a gente no campeonato.

Nessa época do Super NES, eu ia muito com os amigos jogar nas locadoras (existiam 3 no bairro, mas tinha uma que a gente ia sempre), e lá a gente pagava por hora. As locadoras tinham em sua maioria o Super NES, um ou dois Mega Drives e um Neo Geo, que era o console mais caro do momento, um verdadeiro sonho impossível para a maioria de nós.
Teve uma vez, que estávamos jogando no Super NES um jogo chamado Bob, que era um jogo de ação, sobre um robozinho em um planeta distante. Meu amigo e eu, pagamos para jogar apenas uma hora, mas como a locadora estava cheia, e o rapaz que trabalhava lá era novo, ele acabou esquecendo da gente e ficamos jogando mais de 2 horas.
Já tinhamos enjoado do jogo, mas não queríamos pedir para trocar, senão o rapaz iria lembrar do horário e mandar a gente sair. Até que chegou uma hora que enjoamos de vez e resolvemos sair. O bom foi que jogamos quase 3 horas pelo preço de uma, mas tivemos que ficar todo o tempo jogando Bob (que até não era ruim, mas a gente cansou no final).

Donkey Kong Country foi um jogo que também revolucionou no SNES. Os gráficos eram incríveis (ninguém podia acreditar que o SNES podia gerar gráficos como aqueles), a jogabilidade era fantástica e o jogo era extremamente viciante, além dos dois personagens principais muito carismáticos, Donkey e Diddy Kong.

Meu primo Guilherme e eu jogávamos direto esse jogo, uma vez fomos à locadora (antes de eu comprá-lo) e o jogo estava alugado. Ficamos lá até a hora de fechar, esperando trazerem de volta, pois era o dia da devolução.
A primeira vez que terminamos o game, ficamos até 5 horas da manhã jogando. O Guilherme estava dormindo na sala e eu jogando na cozinha (por causa de algumas reformas na minha casa). Aí eu comecei a perder no jogo e não conseguia passar de uma fase, que era perto do final. Comecei a xingar de tudo quanto era nome, até que o Guilherme acordou e foi até a cozinha jogar comigo.
Pelo que eu me lembro, nós morremos naquela fase mais de 50 vezes, era uma fase do jogo (acho que a penúltima) aonde as luzes se apagavam de tempo em tempo e você tinha que acender umas lâmpadas para prosseguir, pois senão não enxergava nada no percurso, além dos inimigos que infestavam o ambiente.

Quando finalmente passamos, fomos enfrentar o último chefe do jogo. Já estávamos com os olhos vermelhos e o Sol já estava quase aparecendo. Fomos dormir era mais de 5 horas da manhã, com aquela ótima sensação de dever cumprido, mas com a cabeça girando e mentalmente acabados. Mas foi divertido, sempre vou me lembrar disso daqui pra frente.

Ultra 64, que mais tarde mudou o nome para Nintendo 64
Fiquei com o Super NES pouco menos de 1 ano, porque em 1995 eu tinha pedido para a minha tia trazer o Ultra 64 (que viria a ser o Nintendo 64) dos EUA. Acontece que o N64 ainda não tinha sido lançado, e ela acabou me ligando de lá dizendo que havia comprado um videogame muito legal, que funcionava com cartuchos e CD.

Fiquei imaginando o que seria, não fazia idéia.... todas as noites, antes de pegar no sono, ficava sonhando com o videogame que eu desconhecia. Cheguei a acreditar que era um Neo Geo CD, pois a SNK havia lançado o Neo Geo em 1990 (que era de cartuchos) e recentemente, o Neo Geo CD (que utilizava CD´s).

Pois para a minha decepção, quando ela chegou e eu vi o que era... nada mais do que um compacto da SEGA, que rodava cartuchos de Mega Drive e jogos de Sega CD, que se chamava Sega CDX. Fiquei arrasado e vi meu sonho “Neo Geo CD” criar asas e voar para longe.
Os jogos que vinham com ele eram, o Sonic, Golden Axe e outros que não me lembro.

No final das contas, resolvi pegar esse Gênesis, mais o meu Super NES, vender os dois juntos e comprar o que eu queria mesmo, o Neo Geo CD.
Fui em uma loja perto de casa, dei meus dois videogames (mais uma grana) na troca pelo console da SNK, que já vinha com The King Of Fighters 94. Na época, eu era um grande fã de jogos de luta, especialmente King Of Fighters (KOF).
Daí em diante, fui comprando os KOF´s seguintes até o 97, além de outros jogos tipo Art Of Fighting 3 e Samurai Shodown 3. Eu também costumava alugar jogos de Neo Geo CD, um que eu gostava muito era Super Sidekicks, ou “A Próxima Glória”, como foi traduzido por aqui.

Meu Phantom continuava morto em casa, até que um dia um amigo meu da escola foi em casa e resolvi dar o console para ele com os jogos que eu tinha junto. Avisei que o console estava queimado, mas ele levou mesmo assim. Alguns dias depois ele me disse que realmente o Phantom não funcionava mais, mas os jogos ele conseguiu aproveitar, pois tinha um amigo que tinha o NES.

Sega Saturn
O Neo Geo CD foi meu único videogame até 1998, quando viajei para os EUA e comprei um Sega Saturn. Na época o Saturn já estava a beira da morte, a Sega já preparava o terreno para lançar o Dreamcast, seu novo console de 128 bits. Mas como eu achei um Saturn lá nos EUA muito barato, com diversos jogos, resolvi comprar.

Cheguei ao Brasil e contei para o meu melhor amigo e parceiro de jogatinas na época, e ele me disse, “porque você não comprou o Playstation, que tem jogos que a gente gosta mais?”
Enfim, lá estava eu com meu Saturn, que apesar de ter alguns jogos, eu também costumava alugar bastante. Um jogo que eu alugava e gostava muito, era Mr Bones, um jogo sobre caveiras. O esqueleto que era o personagem principal, era cantor e guitarrista, o jogo era realmente muito bom. Até hoje, muitos o consideram o melhor jogo do Saturn.

Fiquei com o Saturn apenas 3 meses. Não resisti e vendi para comprar um Playstation, seguindo o conselho do meu amigo.
O Playstation foi um videogame que me divertiu muito e me fez decidir a abandonar de vez a Nintendo (que me decepcionava cada vez mais) e vestir a camisa da Sony.
Desta vez, eu não alugava mais jogos, mas comprava um atrás do outro, por causa da pirataria. Os jogos custavam cerca de 5 reais cada, e eu cheguei a ter mais de 100.

Foi em 1998, que eu conheci dois jogos que mudariam minha vida: Final Fantasy 7 e Metal Gear Solid. Ambas as séries, já existiam desde 1987. Final Fantasy nasceu no Nintendinho e Metal Gear, veio ao mundo através dos computadores MSX2.

Resident Evil - clássico do PS1
Um dos jogos que marcaram muito, foi Resident Evil, de 1996. Eu já havia jogado no meu velho Saturn em 1998, mas depois comprei para o meu Playstation. Lembro que em 1996, eu estava no 1º ano do segundo grau e um amigo meu chegou na escola dizendo que havia alugado um jogo muito louco, aonde você entrava em uma mansão e tinha que solucionar vários enigmas, além de exterminar zumbis e outras criaturas. Eu ainda não conhecia Resident Evil, mas fiquei muito curioso quando ele contou sobre o jogo com tanta empolgação.
De qualquer forma, só fui jogar a primeira vez quando comprei o Saturn.

Voltando à 1998, vamos falar primeiro de Final Fantasy 7.

Eu já gostava de RPGs desde o Super NES, e alguns amigos meus viviam comentando sobre um tal de Final Fantasy 7, dizendo que era o melhor RPG até o momento. Como todos falavam do jogo, resolvi comprar e ver como era.
Final Fantasy VII - o primeiro game da série que joguei
Coloquei o CD no Playstation, comecei a ver a animação da abertura e pensei, “que jogo louco!”... quando o jogo começou, e eu vi aqueles bonequinhos cabeçudos, com aquele gráfico mediano, pensei logo em seguida, “que lixo”...

Mas como já tinha comprado, fui jogando e fui avançando pelo jogo. Quando terminei, depois de 62 horas, eu já havia me tornado fã da série. A história, os personagens, as batalhas, o sistema de matérias, definitivamente haviam me conquistado. Fiquei muito ansioso por Final Fantasy 8 e as possíveis seqüências que viriam.

Falando sobre Metal Gear Solid (dando uma pausa em Final Fantasy)...

Eu estava no ICQ (o antecessor do MSN) conversando com um amigo, e ele disse que havia comprado um jogo muito bom, chamado Metal Gear Solid. Eu nunca tinha ouvido falar, perguntei até se era de corrida (por causa do “gear”).
Metal Gear Solid - um dos melhores jogos do PS1
Ele disse que não, aí começou a explicar do que se tratava. A história havia me interessado, e no dia seguinte fui atrás do jogo.

Quando comprei, cheguei em casa no mesmo dia, liguei o Playstation e comecei a jogar. A introdução do jogo, com aquela música épica, o Snake chegando furtivamente pela água, contatando o coronel pelo codec, iniciando a infiltração, era coisa digna de um filme de Hollywood. Tudo isso além da jogabilidade inovadora e personagens carismáticos, foi suficiente para me conquistar, e eu virei fã da série, assim como aconteceu com Final Fantasy. Fiquei maluco pela seqüência que viria em 2001, no Playstation 2, quando vi as fotos dos previews nas revistas, pensei, “eu preciso ter esse videogame”.

Mas vamos falar do PS2 mais pra frente, ainda tem algumas coisas e fatos que ocorreram antes e eu gostaria de contar.

Em 1999, foi lançado o tão esperado Final Fantasy 8, lembro que eu estava voltando da chácara e pelo celular, eu liguei para o chinês que eu comprava jogos piratas na Paulista, perguntando se havia chegado o jogo. Ele disse que já tinha uma cópia, eu mandei segurar que eu estava a caminho.

Cheguei da chácara, fui no chinês, comprei o jogo e fui pra casa jogar. A abertura de FF8 é uma das mais belas do PS1, e a música tema “Liberi Fatali” é de arrepiar.
O momento mais marcante do jogo, foi quando levei 3 horas e meia para derrotar a Ultimecia, último chefe de FF8. Meus personagens estavam fracos, mas na raça eu a derrotei, e não podia conter minha felicidade, quando consegui terminar. Poucos dias depois, eu comecei de novo, peguei as melhores armas e evoluí melhor meus personagens. No final, a venci em 15 minutos.

Final Fantasy 9 foi lançado em 2000, como todo bom fã, fui lá e comprei. Este FF, é o único da série que não me empolgou tanto e não cheguei a terminar. Fui até o chefe final, mas por falta de ânimo, parei de jogar. De qualquer forma, é um bom jogo, lembro que quando eu ia para a chácara, ficava a noite toda jogando FF9...

Tive tantos jogos de Playstation, que não me lembro de todos, mas um que merece destaque é Tekken 3. Eu já era fã de Tekken desde 1995, quando jogava no fliperama com os amigos, depois da aula.
Tekken 3 foi um dos primeiros jogos do PS1 que eu comprei, e foi dele que adotei o apelido “Forest Law”, que uso até hoje na internet.
Forest Law é um personagem clone do Bruce Lee, e como na época eu já fazia Kung Fu, juntou tudo. Eu era fã de Tekken, jogava com o Forest Law e adorava o Bruce Lee. Daí peguei o apelido, por qual me tornei conhecido nos fóruns e sites de jogos da internet.

Outros jogos que merecem ser citados: Xenogears, Resident Evil (1, 2 e 3), os jogos do Mega Man, etc....

Por fim, outro jogo desconhecido que eu viria a me tornar fã, foi lançado em 1999 e era conhecido como o novo Resident Evil. Sim, estou falando de Silent Hill.

Silent Hill apareceu em 1999 e como eu gostava de RE, resolvi comprar pra ver como era. Gostei tanto do estilo e do clima do jogo, que acabei achando melhor que o RE. As seqüências que viriam a ser lançadas no PS2 (Silent Hill 2, 3 e 4) mostraram que a série havia chegado para ficar.

Outro fato marcante da minha vida foi que em junho de 2000, me cadastrei no fórum UOL Jogos com o nick Forest Law (por ser fã de Tekken 3, do personagem em si, do Bruce Lee e na época eu fazia Kung Fu).

Passei por muitas situações marcantes e emoções neste fórum, fiz muitos amigos e chegava a entrar todos os dias para conversar sobre videogames e qualquer outra coisa com a galera.
Se eu fosse contar tudo o que passei e toda a minha experiência neste fórum, teria que criar outro blog, pois é muita história!
Ainda continuo lá, mas já não frequento mais com a mesma frequência de antes. Agora só passo de vez em quando para dar uma olhada, posto alguma coisa e só.


Pois bem, após 3 anos com o Playstation, eis que surge em 2001 o sucessor: Playstation 2 (ou simplismente PS2).
Naquele ano, vendi o PS1 e comprei o PS2 praticamente no lançamento. Mas como ainda não haviam bons títulos para ele, eu alugava alguns jogos de PS1 e assistia DVD´s, pois o PS2 tinha todas essas funções.
Meu primeiro jogo de PS2 foi Tekken Tag Tournament. Era uma reunião de todos os personagens dos Tekkens 1, 2 e 3 em um único jogo. Não tinha muito enredo, mas lembro que fiquei maravilhado com o visual. Parecia que os personagens haviam passado por uma funilaria, era tudo muito mais limpo e definido que nos Tekkens anteriores.
Meu segundo jogo foi Onimusha, um survivor horror da Capcom ambientado na época dos Samurais. Era um jogo muito bom, e mais tarde teria suas seqüências.

O PS2 marcou para mim o fim da pirataria. Devido à problemas que tive no leitor do meu velho PS1, assim que comprei o PS2 decidi que nunca mais compraria nenhum jogo pirata. Os jogos eram caros, mas com o tempo passou a ser normal, e eu passei a ser mais seletivo na compra dos meus jogos.

Muitas seqüências de clássicos do PS1 saíram para PS2, dentre elas Metal Gear Solid 2, Final Fantasy X, Silent Hill 2, etc. Todos saíram logo no ínicio, e mais tarde ainda viriam Silent Hill 3, Metal Gear Solid 3, Final Fantasy XI e XII.
Metal Gear Solid 2 causou polêmica tendo um novo personagem como protagonista - Raiden
Lembro quando saiu na revista Supergamepower a prévia de Metal Gear Solid 2, eu ficava babando na revista e não via a hora de ter aquele jogo. Aliás, esse jogo foi um dos principais motivos de eu querer comprar o PS2 logo no seu lançamento.
Um fato curioso e muito importante para mim envolvendo o jogo Metal Gear Solid 2, aconteceu em outubro de 2002. O jogo foi lançado em 2001, e a Konami havia criado um concurso para que os jogadores tivessem seus nomes inscritos nas Dog Tags dos soldados inimigos. Bastava entrar no site oficial da Konami, e fazer a inscrição online.
Como eu era um grande fã do jogo, me inscrevi no site e aguardei o resultado. Infelizmente, eu não tinha sido escolhido, então resolvi deixar pra lá e acabei esquecendo.

No ano seguinte, a Konami lançou Metal Gear Solid 2: Substance, que era uma versão especial do jogo, com diversos extras. E mais uma vez teve o tal concurso, que apesar de não acreditar muito mais naquilo, resolvi me inscrever pela segunda vez, afinal, não custava nada.
Até que alguns meses depois, para a minha surpresa, recebi um email da Konami dizendo que eu havia sido escolhido para ter meu nome no jogo. A princípio achei que fosse um vírus, mas depois eu lembrei do concurso e dei pulos de alegria.

Fui correndo no fórum UOL Jogos contar a novidade para todo mundo. Pouco depois, a redação do UOL viu meu tópico no fórum, e fez uma matéria sobre mim, o que eu achei muito legal. E em seguida, um redator da revista Playstation me ligou, ele tinha visto a notícia no UOL Jogos e queria me chamar para fazer uma matéria na revista. Obviamente eu aceitei, e fui lá conhecer a redação, tirar foto e fazer a matéria para uma página inteira. Tive um dia de fama aquela época.

Até hoje tenho aquela edição da revista Playstation, que foi publicada em novembro de 2002. Na época eu era assinante, e lembro que eu estava em casa fazendo um trabalho de faculdade, e a revista chegou pelo correio.

Silent Hill 2 e Final Fantasy X também eram jogos muito aguardados por mim, pois eu já era fã dessas séries no PS1.

É claro que outros jogos inéditos também surgiram e fizeram muito sucesso, como Devil May Cry e Onimusha, por exemplo.

O PS2 também foi o pontapé inicial dos jogos online, mas era necessário comprar o modem à parte e o HD, opcional.
Eu nunca fui muito de jogar online, mas Need For Speed Underground eu joguei bastante. Pelo menos uma vez por semana reunia os amigos online para jogar, era muito divertido.

Em 2003, meu PS2 começou a apresentar alguns problemas na leitura de alguns jogos. Rapidamente eu vendi o console e comprei outro PS2, um modelo mais novo, o chamado V7, que está comigo até hoje.
Foi mais ou menos nessa época também que vendi meu Neo Geo CD (ficou comigo uns 8 anos). Lembro que vendi para um cara de Minas Gerais, mandei pelo correio.
De todos os videogames que já tive, esse é o que eu mais me arrependo de ter vendido, pois o Neo Geo era um clássico... às vezes sinto saudades dos KOF´s que eu tinha nele, além dos outros jogos também.

Metal Gear Solid 3 foi outro jogo que marcou, comprei ele no lançamento, no começo de 2005 e é o melhor jogo da série até então. Graficamente, é bem parecido com MGS2, mas com algumas melhorias nos gráficos e na mecânica, além de personagens e histórias muito cativantes. Devo ter terminado esse jogo pelo menos umas 20 vezes.


Na área do terror, vale destacar a série Fatal Frame, aonde você tinha que tirar fotos de espíritos em locais assombrados. O game era muito assustador, logo virei fã da série, que teve 3 jogos lançados para o PS2.
Fatal Frame

Nessa época do PS2 meus amigos que jogavam comigo também começaram a sumir, perdi contato com todos eles, assim, nessa geração eu jogava muito mais sozinho do que antes. Mas mesmo assim, foi uma geração que marcou, não digo a melhor, mas uma das mais marcantes de todos os tempos.

Em 2006, a Sony já praparava o terreno para lançar o Playstation 3, mas o preço inicial do novo console era altíssimo, custava em torno de 4.500 reais. Era um console moderno, rodava Blu-Ray e já vinha com um HD e um modem embutido, ao contrário do PS2, que tinha que comprar à parte.
Mas para mim, o preço estava totalmente fora da realidade, por isso não pude comprar o PS3 no lançamento, como havia feito com o PS2.
Acabei ficando com o PS2 mesmo, mas já não comprava mais jogos com frequência, pelo fato do lançamento do PS3.

Aos poucos, comecei a desanimar de jogar, fiquei 4 anos por fora das notícias e tudo relacionado aos videogames. Eu não suportava ler notícias sobre os jogos do PS3 na internet, sendo que eu estava longe de conseguir comprar o console. Por isso, para não passar vontade, resolvi me desligar. Ainda jogava PS2 às vezes, mas eu sentia que o tempo dele já tinha passado.

Até que em 2010, consegui juntar um dinheiro e surgiu uma oportunidade para comprar o PS3. Fui ao shopping, comprei à vista em dinheiro e na mesma loja, já comprei o Metal Gear Solid 4, o último episódio da minha série favorita, que eu jogava desde 1998. E algum tempo depois, comprei FIFA 10, que todo mundo estava elogiando.

Mas como eu ainda estava jogando Final Fantasy XII no PS2, decidi que iria terminá-lo antes de estreear o PS3, pois eu queria me dedicar inteiramente ao MGS4, quando começasse a jogá-lo.
Mas eu não resisti e acabei ligando o PS3 para dar uma “espiada” em FIFA 10. Fiquei maravilhado com a qualidade gráfica e o realismo do jogo, pois há muitos anos que eu estava acostumado com os jogos do PS2, foi um salto enorme.

Quanto ao FFXII, acabei não terminando, cheguei no último chefe e não consegui passar. E como a ansiedade para jogar MGS4 era enorme, acabei parando com o FFXII e logo já peguei o PS3 de novo para me dedicar 100% ao MGS4.

Quando o jogo começou, fiquei espantado com a qualidade da abertura, que sempre foi muito boa desde o primeiro game em 1998.
Mas quando o jogo de fato começou, e lá estava eu mais uma vez na pele de Solid Snake, fiquei boquiaberto. Os gráficos, a movimentação, o gameplay, tudo era muito novo, moderno e atual. Isso porque MGS4 era um jogo de 2008, e eu estava jogando pela primeira vez em 2010.

MGS4 fechou a série com chave de ouro, enquanto eu jogava, via flashbacks passarem na minha frente, lembrando de todos os momentos desde o primeiro Metal Gear e como tudo começou.
Sabia que esta era a última aventura de Snake e o final chegou até a me emocionar. Snake se aposentou... mas fez história e conquistou muitos fãs pelo mundo. Certamente, é um personagem que fará falta daqui pra frente.
Hideo Kojima já anunciou que um novo Metal Gear será lançado em breve, mas desta vez teremos Raiden como protagonista e o estilo do jogo será mais focado na ação do que na espionagem. Mas com certeza, não será a mesma coisa dos tempos de Snake.

No PS3, novas séries começaram a surgir, em meio aos sucessos do passado. Como por exemplo Heavy Rain, aonde suas ações determinam o destino dos personagens e o desfecho da história. Os gráficos são ultra realistas e a sensação é de estar assistindo um filme, aonde você pode interferir nos acontecimentos e nos personagens.
Heavy Rain - gráficos realistas em tempo real

Demon´s Souls, RPG que se caracteriza pela dificuldade extrema, e desanima qualquer jogador novato. Definitivamente não é um jogo para qualquer um.

Uncharted, um jogo de ação bem ao estilo Tomb Raider. Você controla um aventureiro em busca de tesouros, aonde enfrentará muitos inimigos e perseguições, lembrando muito Indiana Jones. Os gráficos estão entre os melhores do PS3, tudo é muito bonito e deslumbrante.

Outro jogo que me surpreendeu foi Batman Arkham Asylum, desde o Super NES que eu não me divertia tanto com um jogo de super herói. A história de passa na prisão de Arkham, em Gotham City, aonde o Coringa arma uma emboscada para Batman, que tem que libertar a ilha das mãos do velho palhaço do crime.

Bayonetta, um jogo do mesmo criador de Devil May Cry (consequentemente, no mesmo estilo), também me agradou muito. É divertido, cheio de ação e adrenalina, sem dúvidas o melhor da geração no estilo.

Outro jogo muito esperado por mim, era Final Fantasy XIII. Comprei assim que saiu, e logo de cara fiquei admirado com os gráficos, pois era tudo muito bonito visualmente, se comparando ao Uncharted.
Mas parou por aí, o estilo do jogo mudou drasticamente em relação aos FFs anteriores. Não havia mais um mapa para explorar, nem cidades nem nada. O jogo consistia em andar sempre em linha reta, batalhando, pegando itens e enfrentando chefes. E vez ou outra, assistindo uma cut scene.

Fiquei muito decepcionado com FFXIII, já que o jogo era só batalhar, batalhar e batalhar. Não parecia mais RPG, muito menos parecia com os clássicos FFs da época do PS1. Parei de jogar no capítulo 09 (em um total de 13), mas mesmo assim, não o vendi nem troquei, pois sou fã da série.
Espero muito do próximo Final Fantasy, o intitulado “Versus”, em que os produtores prometeram que desta vez terá um mapa mundi, o que já é uma grande notícia.

Outro jogo que merece destaque é Super Street Fighter 4, a famosa série de luta, que eu já jogava desde 1991, responsável pelo boom dos jogos de pancadaria.
SSFIV veio com um visual totalmente novo, reformulado e um modo online, para você distribuir pancadas com jogadores do mundo todo. Clássico é clássico!

Siren New Translation
Também vale destacar Siren New Translation, que é uma continuação do jogo lançado no PS2, em 2001.
Nesta versão do PS3, os gráficos estão bem bacanas, o som é muito bom e a atmosfera do jogo é bem assustadora. Mas também tem alguns pontos fracos, como a câmera que às vezes chega a atrapalhar, pois o personagem fica muito na frente, bloqueando a visão do jogador. Além de que a versão americana está disponível apenas por download na PSN (Playstation Network). A versão em disco Blu-Ray, só existe na Europa e na Ásia. No meu caso, importei o jogo de Hong Kong.

O jogo tem 12 capítulos, aonde você deve cumprir determinadas missões. É o tipo do jogo que você vai encostar depois de terminar, e só vai voltar a jogá-lo depois de algum tempo. Mas é um clássico do terror japonês, que todo dono de PS3 precisa ter em sua coleção.
Siren é um jogo da Sony, portanto, é exclusivo do console.

Em 2008, é lançado Resident Evil 5, para PS3 e Xbox 360. O jogo deixou de ser um survivor horror como os primeiros, e se tornou um jogo de tiro. Mas a mudança fez muito bem à série, deu uma renovada em uma fórmula que já estava desgastada.
Resident Evil 5

Em Resident Evil 5, você controla Chris Redfield, o protagonista do primeiro jogo lançado em 1996, e a estreante Sheva Alomar, parceira de Chris durante toda a aventura.
O jogo ainda conta com aparições de outros personagens conhecidos das antigas, como Jill Valentine e Albert Wesker.
Na parte gráfica, RE5 é muito bem feito, cheio de detalhes, e a trilha sonora faz bem sua parte.
Um ano depois, a Capcom lançou a versão Gold Edition, que já vem com todo o conteúdo pago da PSN em um único disco, com destaque para o mini game “Lost in Nightmares”, aonde Chris e Jill retornam à mansão Spencer. Pura nostalgia, para os fãs de longa data.

Outro jogo de destaque, é Tekken 6. Como disse anteriormente, sou fã de Tekken desde 1995, quando jogava Tekken 1 nos arcades. Naquela época, sempre que eu saía da escola, ía com os amigos no arcade lá perto de casa jogar. Tinha um amigo meu que era punk, ele sempre jogava com o Paul Phoenix trajando aquela roupa de motoqueiro, que segundo ele, parecia muito consigo próprio.
Eu sempre joguei com o Law, mas comecei em Tekken jogando com o King, que era o personagem que a maioria escolhia na época, por ser mais fácil de aprender a jogar.

Tekken 6

Uma vez eu estava com um amigo meu jogando com o Law no arcade, e a gente revesava os rounds, cada um pegava um. Até que de repente, chegou um moleque botando a ficha pra tirar contra com a gente. Meu amigo pegou o primeiro round e ganhou de perfect. Eu fui logo em seguida, peguei o segundo round e também ganhei de perfect. O moleque saiu com o rabo entre as pernas e a gente deu muita risada depois.

Sim, éramos o maior vício em Tekken naqueles tempos.

Falando em Tekken, temos para PS3 o ótimo Tekken Tag Tournament 2, que é bem melhor que o Tekken 6 e está na mesma linha do Tekken Tag original, para PS2. Mais uma vez temos uma penca de personagens para escolher e todos eles já estão desbloqueados desde o início, sendo que no primeiro Tekken Tag, era preciso terminar o game com vários personagens para desbloquear todos (nos Tekkens do PS1 também era assim).

Tekken Tag Tournament 2

Outro fato inédito é que agora temos Marshall Law e Forest Law juntos, no mesmo game. Os dois tem quase os mesmos golpes, são apenas algumas variações e fisicamente, são diferentes também.
Forest é mais "magro" que Marshall, e na minha opinião, é mais parecido com o Bruce Lee.


Em 2013, alguns jogos de destaque foram lançados, como The Last of Us e God of War Ascension. O primeiro, feito pela Naughty Dog (produtora de Uncharted), possui gráficos de encher os olhos e uma história típica de um bom filme.
O game se passa em um mundo pós apocalíptico, onde tudo está devastado e você tem que lutar pela sua sobrevivência.
The Last of Us
Já o novo God of War, conta a história de Kratos antes do primeiro game, quando o espartano havia acabado de fazer sua dívida com Ares e se recusava a serví-lo outra vez.
Graficamente, o jogo está bem melhor que God of War 3 e aproveita ao máximo a capacidade do PS3. Melhor que isso, só no PS4.
God of War Ascension

E por falar em PS4, adquiri o meu em fevereiro de 2014, três meses após o lançamento.
Tenho poucos jogos no momento, apenas 6 (5 em disco e 1 digital), mas já pude perceber o quanto bacana é o novo console.
Sem falar em suas novas funções, como o botão Share por exemplo, que permite que você grave videos e capture telas para compartilhar no Facebook (o PS4 vem com uma placa de captura). Agora não é mais necessário filmar a TV ou coisas do tipo, hehe.                                                  
PS4
Mas muitas sequências de séries consagradas ainda virão, como Metal Gear Solid V Phantom Pain e Final Fantasy XV, por exemplo. E claro, o mais novo sucesso da Sony, Uncharted, com certeza terá sua quarta versão no PS4 e creio que veremos também Street Fighter V.
Este ano, meu filho nasceu no final de julho. Não vejo a hora dele crescer um pouco, poder ensinar à ele tudo o que eu sei, brincar e claro, jogar videogame.