segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Pais e Gamers



Fala galera, tudo certo? Estes dias eu estava assistindo a um programa na HBO, que falava sobre a E3 2014. Para que não sabe, a E3 (Electronic Entertainment Expo) é um evento (feira) realizado nos EUA, dedicado aos videogames. É considerado o mais importante do gênero, por reunir novidades relativas a lançamentos e tendências de mercado de várias empresas do setor. 

Durante o programa, foi comentado uma coisa que me chamou a atenção. Eu faço parte da primeira geração de pais jogadores, assim como todos na minha faixa etária, que praticamente começaram a vida junto com os primeiros consoles.

No programa, dizia que a maioria das pessoas que estavam na E3, eram pessoas na faixa dos 25-40 anos, ou seja, são aqueles que como eu, cresceram jogando videogame.
Todos nós nesta faixa de idade, fazemos parte da primeira geração de pais jogadores, pois crescemos jogando, casamos, tivemos filhos e continuamos firmes e fortes com os games.

Para nós desta geração, é normal que nossos filhos aprendam a jogar e se interessem pelos games, assim como nós crescemos desta forma. É um processo natural, que nós não tivemos com os nossos pais. Na época deles, não existiam jogos eletrônicos de qualquer tipo e eles cresceram de outra forma.


Meus pais compraram o Atari em 1983, mas eles já eram adultos e formados (obviamente). No meu caso, cresci assim e aprendi a gostar deste hobbie, que na época, era algo totalmente novo. Passei por todas as gerações de jogos e consoles e meu filho naturalmente seguirá assim.

Não sei se consegui passar neste texto o que estou querendo dizer, mas é uma coisa que foi comentado naquele programa de TV e eu ainda não tinha sacado. Fazer parte da primeira geração de qualquer coisa é sempre legal, rsrs.

Pode parecer besteira, mas para mim é um orgulho. Assim como alguns amigos meus da mesma época.

Voltando à E3, o evento mostra a todo ano, que o público que cresceu jogando, continua se interessando pelos jogos e isso é muito bacana. É muito legal ter participado desta evolução e continuar acompanhando, pois hoje a tecnologia nos permite jogar certos tipos de games que na época eram impossíveis de se imaginar acontecer.

Apesar de toda essa evolução, em meio a jogos casuais, realidade virtual e controles com sensor de movimento, nós que crescemos jogando ainda preferimos o modo tradicional de jogar videogame, que é controle e sofá. Esse negócio de Kinect, pelo menos para mim, é sem graça demais. Jogo bom é controle na mão e sentado no sofá, nada de ficar pulando em frente a TV.

Mas isso já é assunto para outra oportunidade...


¡Hasta pronto!